Os ataques em forma de manifestações populares e guerrilha urbana, todos de cunho político ideológico, que tinham como alvo o governo Temer eclodiram logo após a oficialização do impeachemnt de Dilma Rousseff. Os tumultos que eram esperados durante os Jogos Olímpicos, inclusive pelos militares, vieram à tona e prometem transformar o país num paiol de pólvora.
Os serviços de inteligências das polícias militares estaduais já estão mapeando as origens dos movimentos e estão espantados com a diversidade dos grupos e o nível de mobilização. Eles são originários desde estudantes de colégios secundários, universitários até movimentos negros e de imigrantes estrangeiros.
Os partidos de esquerda, centrais sindicais e movimentos populares (irregulares) como o MTST, entre outros estariam não só participando como dando a logística necessária para as batalhas de rua e ataques a determinadas instituições, como a própria polícia, prédios do governo, agências bancárias e empresas de comunicação identificadas como opositores ao regime bolivariano que no Brasil tem seu representante máximo no Partido dos Trabalhadores (PT) e em movimentos surgidos com estrangeiros, como o Exército Negro.
Segundo os agentes de inteligência militar de São Paulo, além da capital paulista a onda de choque deverá abranger o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e algumas capitais do nordeste onde há uma forte presença de militantes e políticos comprometidos com a desestabilização do governo de Michel Temer.
“Já fizemos algumas grandes apreensões de armamentos que na época dos jogos foram divulgados como sendo do narcotráfico, mas sabíamos que a finalidade daquilo era armar esses núcleos de guerrilha urbana. Estamos estudando bem essa nova configuração do quadro político, pois poderá levar o país a ter cisões profundas e o ressurgimento de frentes difusas de combate dentro das cidades”, afirmou o estrategista que não pode ser identificado.
As redes de inteligência, que ficaram muito focadas em possíveis atentados terroristas islâmicos no Rio de Janeiro, estão se reconectando para intensificar a troca de informações e desmantelar as ações pontuais dos manifestantes.
“Temos uma questão séria a ser resolvida agora, os ataques dos black blocs em São Paulo são voltados a causar tumulto e a agredir as forças de segurança pública. Eles buscam a todo momento por uma reação que gere ainda mais violência e quando isso ocorre já estão estrategicamente preparados para fotografar, filmar e divulgar como se fossem as grandes vítimas de um Estado truculento e repressor”, alertou o militar.
Para o agente, caso não haja uma reação, além do movimento de rua ganhar força, as ações de guerrilha vão se intensificar. Ele usou o exemplo do prédio da FIESP, na Avenida Paulista. “Ali é um dos principais alvos em São Paulo, não só por representar uma categoria empresarial, por ser o ícone da economia brasileira, mas por ter concentrado a fúria por ter feito uma oposição frontal ao governo petista e contra-atacado organizando manifestações até maiores que dos apoiadores da presidente Dilma”.
As ações que serão adotadas na contenção são orientadas por novas técnicas, aprendidas com a SWAT dos Estados Unidos e já treinadas na fase da crise hídrica, quando também manifestações de cunho político-ideológico estavam na pauta do dia.
Os ataques atingem até grupos e entidades que sempre foram favoráveis aos movimentos e serviram de cobertura no passado aos desmandos dos manifestantes. No caso o jornal Folha de São Paulo, que foi vandalizado. Mesmo assim o jornal, em editorial, culpa a Polícia Militar pela falta de controle dos militantes. E culpa os “Fascistas” pelos atos, o que digamos é uma clara miopia analítica. (ver o Editorial Fascistas à Solta Link).
O jornal Estado São Paulo em dois editoriais atacou tanto os movimentos irregulares (MTST), que interromperam a circulação viária na cidade de São Paulo, como o os neo terroristas urbanos (ver Editoriais: A Baderna como Legado Link e Tigre de Papel Link)
Um dos objetivos importantes nas atuais manifestações é dominar as ruas muito mais que o discurso. Assim como ocorreu em 2013, quando os “Black Blocks” ligados aos movimentos anarquistas cumpriram a tarefa de afastar os manifestantes das ruas pela violência das manifestações. Atualmente poucas são as bandeiras usadas pelos neo terroristas urbanos.
Fonte: DefesaNet
Edição: Tribuna de Parnaíba
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