Pesquisa foi realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Mais de 3 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais foram analisados.
BR-316 no Sul do Piauí apresenta falhas no pavimento (Foto: Aniele Brandão/TV Clube)
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou na quarta-feira (26) pesquisa que aponta que 65,3% das rodovias do Piauí apresentam algum problema estrutural. Esse índice corresponde a 2.069 km das estadas federais ou estaduais consideravas péssimas, ruins ou regulares. O estudo detalhou ainda as condições do asfalto, sinalização e geometria das vias.
O índice deste ano é maior do que o apontando ano passado, quando 58,3% dos trechos pesquisados não apresentavam estrutura satisfatória.
A pesquisa CNT de Rodovias 2016 realizou pesquisa em 3.169 quilômetros de rodovias e identificou que 1.109 quilômetros encontram-se com estrutura regular, 774 quilômetros de rodovias foram classificados como ruins e 216 estão em péssimo estado.
O estudo revelou ainda que 1.179 quilômetros encontram-se com pavimento de qualidade regular, 239 quilômetros de estrutura ruim e 64 quilômetros com asfalto considerado péssimo. São 1.207 quilômetros de asfalto desgastado outros 279 que apresentam trinca na malha e com remendos e 74 quilômetros com superfície afundada, ondulada ou com buracos.
Na avaliação, o pavimento deve suportar os efeitos das mudanças de clima, não causar desgaste excessivo dos pneus, ter estrutura forte, resistir ao fluxo de veículos, permitir o escoamento da água na sua superfície, possuir sistemas de drenagem eficientes para dar vazão à água da chuva e ter boa resistência a derrapagens.
A CNT alerta na pesquisa que a má qualidade do pavimento das rodovias aumenta o custo operacional do transporte em 24,9%. Nos trechos considerados péssimos, esse aumento do custo de transporte pode chegar a 91,5%.
No que se refere à sinalização, apenas 180 quilômetros de rodovia estão com estrutura considerada ótima. O trecho que apresenta sinalização apontada como ruim corresponde a 874 quilômetros. Outros 319 foram considerados com péssima sinalização. As placas de limite de velocidade estão ausentes em 1.509 quilômetros.
Fonte: G1 / Edição: Tribuna de Parnaíba
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