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Dura realidade do artesão parnaibano: muito valor e pouco reconhecimento do seu trabalho

By Unknown - sexta-feira, 9 de setembro de 2016 No Comments

O Tribuna de Parnaíba visitou o Porto das Barcas, e na ocasião conversou com Lúcia Ferreira, uma artesã parnaibana que trabalha com a arte desde os seus 14 anos de idade, e que hoje tem um estabelecimento (Porto das Artes) onde são comercializados os seus produtos.
Em sua galeria pode-se encontrar peças em mosaico, cerâmica, gesso, madeira, com diversos tipos de materiais, como: sementes, pedras, argila, fibra de plantas, casca de ovo etc.


Lúcia relatou a dificuldade em manter a loja, principalmente por não haver incentivo do poder público. Tal fato leva a problemas maiores, pois na rede de fornecedores de Lúcia, existem cerca de 50 famílias que dependem da venda dessas peças, sendo para algumas sua única fonte de renda.


A artesã ressaltou também uma saudosa lembrança do governo Alberto Silva e sua esposa Almerinda, época em que segundo Lúcia havia mais apoio à cultura, à arte.


Lúcia aproveitou para desabafar que tornaram-se escassas as oportunidades de participar de feiras, onde os artesãos trocam experiências, aprendem novas técnicas e podem diversificar seus trabalhos. Isso porque não há transporte cedido por parte da administração para o deslocamento dos artistas.

Além da falha no incentivo há ainda certa desvalorização do artesanato no mercado da região,uma  menor procura atualmente. 



Por: Hercília Azevedo / Tribuna de Parnaíba

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