A certeza da queda da presidente Dilma tem provocado verdadeira corrida, nos ministérios, para fechar contratos, antecipar licitações e precipitar despesas.
Ministro da Saúde, Marcelo Castro, foi indicado de Picciani. Foto: Marcelo Camargo/ABR
No Ministério da Saúde, segundo servidores relataram a órgãos de controle, é “frenético” o ritmo de assinatura de contratos e antecipação até de gastos previstos apenas para o 2º semestre. Michel Temer poderá herdar um governo de cofres limpos. A informação é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.
A turma de Temer está de olho: até a Presidência da República tem comprometido contas do governo em contratos assinados às pressas.
Não admira que o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), tenha votado contra o impeachment. Ele é o ministro de fato da Saúde.
O ministro é Marcelo Castro, mas todas as decisões administrativas e financeiras importantes, no Ministério da Saúde, são de Picciani.
Para manter o controle de tudo, o deputado Picciani escolheu até o chefe de gabinete do ministro da Saúde, Guilherme de Oliveira.
Fonte: Diário do Poder / Edição: Tribuna de Parnaíba
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