Imagem: Angelo Savastano/VIPCOMM
Coordenador da equipe Cearenses Rally Team, expectativa cresce no último dia de enduro, que termina em Beberibe (CE). Time quer chegar em casa no topo do pódio.
A experiência de uma vida nas trilhas levou Rogério Almeida a ser eleito o melhor navegador do país no ano de 2005 quando foi campeão do Rally dos Sertões. E ele não parou por aí, conquistando ainda muitos outros títulos pelo país inteiro. No ano de 2015, contudo, ele quer um novo título no currículo: o de campeão como chefe de equipe do Piocerá, rali que corta o Piauí e o Ceará (veja vídeo acima). Coordenador da equipe Cearenses Rally Team, a expectativa de colocar as mãos na conquista cresce a cada etapa da competição, a última é nesta sexta-feira entre Quixadá e Beberibe.
Nas contas de Rogério, são 17 duplas nos carros, 10 mecânicos, quatro carros de apoio, 25 anos de experiência e três horas por noite de sono entre cada etapa. A recompensa pode vir com o título. Ele jura que não se incomodaria, mas também passa pela satisfação pessoal de ver a modalidade mais forte no Ceará.
- Gosto de rali, de desafios e do que faço. Vem sendo muito prazeroso contornar essas dificuldades na coordenação de uma equipe. É uma dinâmica que me fascina – conta Rogério.
Imagem: Angelo Savastano/VIPCOMM
Essa experiência começou há dois anos organizando provas e ajudando no treinamento das duplas que, para esta edição, tiveram de passar por um sistema minucioso. Treinos técnicos, a parte teórica, as análises de vídeos e conversas com as duplas. Esse roteiro fez parte da preparação para traçar as estratégias.
Mesmo com bastante treino, Rogério Almeida afirma que é impossível evitar erros porque cada percurso em um rali é único. Em especial, a edição do Piocerá com altas médias de velocidade nos trechos. Por causa disso, as variáveis mudam bem mais rápidas.
- Acho que a soma dos detalhes é que faz a diferença. As variáveis são muito amplas e a repetição é muito importante, os resultados são bem nítidos com duplas mais experientes na liderança das categorias. A experiência faz a diferença – observa.
Imagem: Angelo Savastano/VIPCOMM
E é um nome dessa diferença que Rogério busca se destacar também em outras funções dentro dos ralis. Apostando nessa preparação com sua equipe, ele cresce em otimismo.
- O rali não terminou ainda, mas ver essa aplicação dos pilotos mais novos é a realização de um sonho de ver a modalidade se fortalecer no meu estado – finaliza.
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Por Bruno Santana
Fonte: Globo Esporte.com
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