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Assassino de psicóloga disse que pensou em matar filha da vítima de apenas 9 anos

By Redação - sábado, 1 de julho de 2017 No Comments
Psicóloga foi encontrada morta pela filha de apenas 9 anos na Zona Sul de Teresina.

Fonte: G1

Delegado Francisco Barreta revelou que primo pensou em matar prima (Foto: Catarina Costa/G1)

Em depoimento, o adolescente apreendido na sexta-feira (30), como suspeito pela morte da psicóloga Maria Joaquina Vieira Barros, 56 anos, afirmou que pensou em matar a prima de apenas nove anos, que estava dormindo. A informação foi confirmada pelo coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Costa, o Barêtta.

“O adolescente ainda falou no interrogatório, que pensou em matar a criança, filha da vítima, que estava dormindo no quarto enquanto ele matava a vítima. Esse rapaz é frio e não mostrou nenhum arrependimento”, disse.

A psicóloga Maria Joaquina foi achada morta dentro de casa no bairro Macaúba, Zona Sul de Teresina, pela filha de apenas nove anos, no dia 25 de junho. Ao lado do corpo os policiais acharam objetos que podem ter sido usados para estrangular a vítima. Havia a suspeita de latrocínio, por alguns pertences levados da casa da psicóloga, mas que ao longo da investigação foi descartada pela Delegacia de Homicídios.

O delegado relatou ainda que o suspeito contou detalhes do crime e que acompanhou toda a investigação para saber o que se passava. “Quando nós estávamos fazendo o trabalho de investigação ele ficou com vontade de entrar na residência e acompanhou de perto para saber o que a polícia estava falando e fazendo”, afirmou.

O adolescente disse ainda que chegou a levar objetos da residência para simular um latrocínio, que e o roubo seguido de morte. “Ele pulou o muro e entrou pela porta da cozinha porque estava aberta. Como ele já morou seis meses com a vítima ele sabia tudo. A psicóloga costumava colocar comida para os cachorros e ele aproveitou para mata-la ali mesmo”, contou.

Crime
O delegado informou que ao relatar o crime o adolescente demonstrou frieza e que acelerou a morte da vítima para “diminuir o sofrimento”. “Ele contou que primeiro usou um fio para estrangular a psicóloga. A vítima desmaiou e minutos depois acordou se debatendo. Ele percebeu, pegou uma faca e cortou o pescoço dela para ela deixar de sofrer”, afirmou Barêtta.

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