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Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’S/AIDS)

By Redação - sábado, 31 de janeiro de 2015 No Comments




Por: Márcio Correia
Graduado em Medicina pela UFPB, Pós Graduado em Ginecologia/Obstetrícia pela UFC e Mestre em Ginecologia pela UCB. Ginecologista da Climed Feme.

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) são um grupo de patologias endêmicas de múltiplas causas e que possuem como traço comum a transmissão durante a relação sexual. Esta é a definição clássica. Mas, a minha definição é que DST é aquilo que achamos que só vai acontecer com o (a) colega ao lado. Logo, temos a tendência de baixarmos a guarda e, quando menos se espera, BUM! Vem o diagnóstico! O engraçado é que a nossa primeira reação é de sempre culparmos o (a) parceiro(a), esquecendo que quando um não quer, dois não brigam, ou melhor, não namoram; ou se o fazem, ambos deveriam usar ou exigir o uso do preservativo (masculino ou feminino), principalmente quando ainda não se conhece direito quem está ao seu lado naquela noite de Sábado após a choperia.

A Organização Mundial De Saúde (OMS) estima que ocorram no mundo, a cada ano, 333 milhões de casos novos de DST’s, em uma faixa etária de 15 a 49 anos. No Brasil, segundo o Ministério Da Saúde, 10milhões de pessoas são portadoras de uma DST. As causas do aumento da incidência são as baixas condições socioeconômicas e culturais, serviços de saúde ineficientes, automedicação, promiscuidade sexual e ausência de educação sexual aos jovens. Os tipos mais frequentes de DST’s são: Sífilis, Gonorreia, Linfogranuloma venéreo, Cancro mole, Herpes, HPV, Hepatite B e AIDS. 

Essas doenças, além de terem um alto risco de disseminação, causam graves danos à saúde da pessoa acometida, podendo ocasionar desde feridas nos órgãos genitais, passando pela infertilidade e podendo até mesmo levar o paciente a óbito. As DST’s possuem sinais e sintomas distintos e necessitam de diagnóstico e tratamento específicos, feitos sempre por um médico especialista nesse assunto; geralmente um urologista, infectologista ou ginecologista. Importante ressaltar que o tratamento deverá sempre ser realizado no casal. Mas a grande sacada está na prevenção. Muitos parceiros preocupam-se apenas em prevenir uma gestação indesejada usando um anticoncepcional. O ideal seria associá-lo ao preservativo. Dessa forma, além de aumentar sua segurança contraceptiva, ficariam protegidos também contra as DST’s.

Algumas atitudes como a redução do número de parceiros (as), o uso de preservativos, o controle do uso de álcool e drogas ilícitas, a procura por um serviço médico assim que sentir alguma alteração em seu corpo, além da visita regular (mesmo sem sintomas) ao seu ginecologista ou urologista, farão toda a diferença. Afinal, prevenir ainda é o melhor remédio! Pense nisso na sua próxima micareta ou balada.

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