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Trabalhar mais horas não significa ser mais produtivo

By Redação - sábado, 4 de fevereiro de 2017 No Comments
Sabe aquela frase “nossa, fulano (a) trabalha tanto… Merece ganhar uma promoção”. Essa máxima, embora pareça justa, não é totalmente verdadeira e pode, na verdade, fazer com que um profissional perca oportunidades e até fique doente, sabia?


O excesso de horas trabalhadas pode parecer algo positivo e mostrar a dedicação da pessoa, mas esconde inseguranças, necessidade de ser aceito e até incapacidades, que, lá na frente, poderão render uma baixa qualidade de vida e uma série de problemas de saúde.

Diversas pesquisas mostram que trabalhar demais não é, definitivamente, sinônimo de aumento na qualidade do trabalho. Um estudo conduzido por Erin Reid, professor da escola de negócios da Boston University, diz que chefes não diferenciam um profissional que trabalha 80 horas por semana dos que apenas fingiram que estavam produzindo algo. Segundo ele, trabalhar muito não se refletiu em promoções ou reconhecimentos futuros – pelo contrário, esses profissionais desenvolveram sintomas como depressão, alcoolismo, diabetes, perda de memória e problemas cardíacos, gerando custos enormes para as empresas em vez de benefícios.

Grande parte dos profissionais que fazem hora extra, ou trabalham em excesso e não são recompensados por esse esforço adicional, perdem momentos de lazer à noite, aos finais de semana e até nas férias se dedicando a atividades que não os beneficiarão no futuro. Sabia que uma pesquisa da Stanford University mostra que uma pessoa que trabalha 55 horas por semana produz o mesmo que uma que se dedica 70 horas? Parece óbvio dizer que a primeira opção é a mais recomendada, mas é cada vez mais comum entre os profissionais ver uma dedicação e um esforço sobre-humanos, seja para se mostrar eficiente diante dos chefes, para esquecer problemas pessoais, para preencher algum vazio ou apenas para provar algo a si mesmo.

O simples ato de não conseguir deixar o celular por minutos e até horas é a prova de uma devoção excessiva ao trabalho, que pode tirar suas horas de sono e fazer seu dia render muito menos. Vida social, pessoal, familiar e seu bem estar ficam comprometidos quando você só enxerga trabalho à sua frente e busca incessantemente agradar, mostrar perfeição e ser admirado por todos. Se você se sentir tentado a trabalhar demais ou a fazer horas extras, lembre-se de que trabalho, tanto físico quanto mental, resulta em fadiga, que limita nossos recursos cognitivos e corporais, impactando negativamente em nosso trabalho, que parece não render e se estende por horas e horas, com resultados pouco concretos.

Divertir-se aos finais de semana, quebrar hábitos negativos, sair com amigos e deixar o ambiente corporativo de lado por alguns momentos são algumas das dicas que podem fazer seu trabalho render mais. Sair do escritório no horário normal pode parecer estranho nos primeiros dias, mas você verá como uma corrida no parque, um passeio por uma rua agradável, uma conversa com um amigo querido ou um jantar preparado tranquilamente em casa darão um novo ânimo para você desenvolver suas tarefas de trabalho. Tirando o foco das suas obrigações e desafios profissionais você conseguirá enxergar tudo de forma mais clara e resolver tudo mais rapidamente e, certamente, não precisará mais se estressar em longas horas extras  ou perder seus finais de semana em frente ao computador.

Ter qualidade de vida dentro e fora do trabalho é fundamental para se relacionar melhor, ter mais saúde, render mais e, certamente, galgar novos degraus profissionais. Permita-se impor limites em prol do seu bem estar e abandone hábitos e ideias antigas, que certamente não trarão benefícios. O Love Mondays apoia uma mudança de hábitos para que todos os profissionais se sintam motivados e mais felizes – sem horas de trabalho excessivas e pressões desnecessárias. Tenha uma vida com mais qualidade e sinta os benefícios refletidos no seu trabalho!

Fonte: Lovemondays / Edição: Tribuna de Parnaíba

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