Leandro teria sido o mandante do assassinato que vitimou o cabo do Bope Claudemir Sousa
Leonardo Ferreira Lima, mandante do assassinato de Claudemir Sousa
A prisão do funcionário da Infraero, Leonardo Ferreira Lima, que é acusado de ser o mandante do assassinato do cabo do Bope, Claudemir de Paula Sousa, 32 anos, resgatou um outro caso, envolvendo morte. Foi há 15 anos. O pai de Leonardo, Leôncio Dias, chegou a ficar seis meses preso na Penitenciária Major César de Oliveira, acusado de matar e queimar um homem que teria ido lhe cobrar uma dívida.
O caso aconteceu na cidade de Barras (a 214 quilômetros de Parnaíba). Leôncio Dias era comerciante. Na época, dono da Churrascaria Pesqueiro, onde vivia com a família, incluindo Leonardo, que hoje se encontra preso.
Consta nos autos do processo da época, que um homem saiu do Ceará para cobrar uma dívida em Barras. O endereço que ele se dirigia seria a Churrascaria Pesqueiro, situado à margem do Rio Marataoan. Acontece que os dias se passaram e o homem não voltou para casa, no Ceará.
A família do desaparecido acabou desembarcando em Barras, a procura do homem. Acabaram encontrando o corpo queimado em um local distante.
Começavam as investigações policiais. Testemunhas falaram nos autos que viram uma pampa no local e só muito tempo depois descobriram que ela estaria “desovando” o corpo.
Acabaram por chegar a Leôncio Dias. Igualmente ao filho Leandro se encontra hoje, Leôncio foi preso e levado a julgamento. Na época, a influência política interferia em decisões judiciais e Barras tinha uma espécie de coronel, que mandava e desmandava. Foi exatamente a quem Leôncio, então comerciante bem sucedido, teria buscado guarida. Foi absolvido no julgamento e mudou-se para Teresina com a família.
Na época, o caso foi um verdadeiro escândalo em Barras. Hoje, a família do Senhor Leôncio volta a viver o mesmo drama, com o filho Leonardo preso sob acusação de ser o mandante de um assassinato frio e planejado por motivação passional.
Fonte: Portal AZ / Edição: Tribuna de Parnaíba
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