Menina de nove anos chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. Pai diz que cabelos da filha ficaram presos em tubo de sucção.
Menina se afogou em uma das piscinas do parque aquático na tarde de sexta-feira (18) (Foto: Reprodução RPC)
Uma menina de nove anos morreu afogada em uma piscina de um parque aquático de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, na tarde de sexta-feira (18). A vítima, uma turista de Buenos Aires, capital da Argentina, chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao hospital Costa Cavalcanti, mas não resistiu.
O corpo da criança foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Foz do Iguaçu e liberado na manhã deste sábado (19). Uma funerária argentina levará o corpo até Buenos Aires, onde será velado e enterrado.
O pai da menina, Leandro Javier Berno, diz que os cabelos da filha ficaram presos em uma espécie de tubo de sucção da piscina. Berno ainda afirma que o resgate não foi feito de forma correta pelo parque aquático.
“O que dificultou que eu tirasse ela da água foi que o cabelo ficou preso no filtro. Começamos a gritar quando eu vi a menina e outras duas pessoas que estavam no parque no me ajudaram. Um brasileiro e outro de Corrientes, na Argentina. Eles me ajudaram a tirar a criança do fundo e começamos a sequência de reanimação”, lembra.
O pai da menina disse também que ela saiu do parque com alguns sinais de vida. “Os socorristas disseram que ela ainda estava com pulso, que poderia ter sequelas graves, mas aí levaram para o hospital”, conta Leandro Berno. No hospital, a criança foi internada direto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do setor pediátrico.
O parque informou que o afogamento foi em uma piscina que não é de uso frequente e é protegido para que os banhistas não cheguem até o local. O advogado do parque, Luiz Miguel Barudi de Matos, disse que o local tem estrutura e equipes de para atendimentos de emergência.
"O parque tem toda a infraestrutura de segurança necessária, as vistorias foram realizadas conforme determinam as normas técnicas de segurança para funcionamento do parque e atendimento das pessoas. Nós temos a convicção de que o parque atuou de forma correta. Realmente, foi uma fatalidade. Estamos acompanhando desde o primeiro momento, o parque tem prestado toda a assistência necessária à família, para que o sofrimento seja o menor possível", pontua o advogado.
Fonte: G1 / Edição: Tribuna de Parnaíba
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