O evento de integração entre tecnologia, cultura e arte, acontecerá de 26 a 28 de agosto no campus da UFPI em Parnaíba.
O evento objetiva demonstrar os grandes resultados dessa união para a construção de meios alternativos na promoção de uma educação moderna, compatível aos anseios de crianças e jovens de maneira a resgatar e manter a cultura local e valores sensíveis às habilidades humanas. Os resultados contemplam novas metodologias de ensino, colocando em palco a tecnologia como principal atrativo e meio transformador para novas gerações, maximizando, ainda, as habilidades sociais.
Na programação serão realizadas duas exposições individuais com os artistas Mauricio Pokémon (fotografias e colagem) e Braga Tepi (esculturas) e uma exposição coletiva com artistas residentes em Parnaíba. As expografias mergulham na temática do ARTTRON, tocando no que diz respeito a relação da arte e da tecnologia como conteúdo potente de investigação, produção e conflito.
Exposições individuais: Mauricio Pokémon e Braga Tepi;
Exposição coletiva: Esther Silva, Marcos Vasconcelos, Artur Rios e Daniel Mendes.
A programação com a temática voltada para o campo da tecnologia ocorrerá com cinco palestras com temas diversos sobre tecnologia e suas aplicações regionais, com palestrantes diversificados, desde pesquisadores do Rio de Janeiro com temas voltados para ensino de física e matemática através do uso de tabletes, por exemplo, bem como palestras que incentivam a criação e soluções por meio de impressoras 3D.
A principal atratividade da programação tecnológica será a competição da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica – OBR, que selecionará durante os dias de sábado (27/08) e domingo (28) equipes para representar o estado do Piauí na competição nacional.
“Este ano contamos com 70 equipes concorrendo para três vagas divididas em dois níveis, fundamental e médio/técnico. Destas equipes, 70% são da cidade de Parnaíba, o que demonstra o grande crescimento da tecnologia na região e a competência da cidade para o desenvolvimento no campo”, afirmou Gildário Dias Lima, professor da UFPI e um dos organizadores do evento.
Ainda segundo Gildário Lima, doutor em física, estes dois aspectos, Arte e Tecnologia, potencializam uma nova perspectiva interdisciplinar de diálogo entre estas áreas para criação de novas metodologias de ensino, bem como novos instrumentos que auxiliam na solução de problemas com a educação atual.
Projetos
O Laboratório de Neurofísica Aplicada da UFPI tem sido o principal catalizador e disseminador de robótica da região, desenvolvendo projetos de extensão e auxiliando na elaboração de projetos que buscam a solução de problemas de auto desempenho, como por exemplo, o envolvimento de alunos dos programas de pós graduação em Ciências Biomédicas e Biotecnologia da UFPI e o RENORBIO.
Um desses projetos estuda a criação de um instrumento baseado em robótica para auxiliar a condução e a inclusão social e digital de deficientes visuais. Outro grande projeto é o uso de tarefas baseadas em robótica para auxilia o tratamento e recuperação de indivíduos vítimas de AVC.
Uma ação como essa, proposta pela academia, objetiva garantir o ciclo de aprendizagem dos estudantes, que são incitados quando se propõe a competir na OBR durante o ensino fundamental e médio e posteriormente acabam por reverberar projetos que se baseiam nesse aprendizado, ao longo de sua formação e no meio profissional. Isso é possível devido ao caráter multidisciplinar da robótica, que possibilita estas aplicações em todas as áreas do conhecimento.
Fonte: Ascom / Edição: Tribuna de Parnaíba
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