O governo do Uruguai confirma que um dos seis ex-detentos de Guantánamo, que estavam "refugiados" no país, atravessou a fronteira com o Rio Grande do Sul.
Jihad Ahmad Deyab, ex-prisioneiro de Guantánamo, que está no Brasil (Enrique Marcarian/Reuters)
O sírio Jihad Ahmad Deyab, que cumpriu pena na prisão americana de Guantánamo por seus vínculos com a organização terrorista Al Qaeda, está vivendo no Brasil. Ele foi um dos seis ex-detentos que o Uruguai aceitou receber em 2014.
O governo do Uruguai confirmou a notícia publicada pela imprensa local, afirmando que antes de fugir para o Brasil, Deyab havia tentado atravessar legalmente a fronteira, mas que tinha sido barrado pelas autoridades brasileiras. O paradeiro de Deyab é desconhecido desde 6 de junho.
O ministro do Interior do Uruguai, Eduardo Bonomi, disse que as autoridades do país, em conjunto com a Interpol e a Embaixada dos Estados Unidos em Montevidéu, estão investigando o paradeiro de Deyab.
Um jihadista no Brasil
Deyab, de 45 anos, foi preso no Paquistão e serviu nas fileiras da Al Qaeda, tendo participado de operações na África e atuado como recrutador na Europa. Esse currículo que serviu para que os Estados Unidos não permitissem a sua repatriação. O ex-presidente Jose Mujica comprometeu-se a cuidar dos terroristas. Mas o seu populismo explosivo ajudou um um extremista a ingressar em território brasileiro.
Fonte: Veja.com / Edição: Tribuna de Parnaíba
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