"A expectativa é de que os ministros possam entregar os cargos até o dia 12 de abril", disse o vice-presidente do PMDB.
Marcelo Castro (Imagem: Alan Marques/Folhapress)
Em entrevista na tarde desta terça-feira (29), João Henrique Sousa, vice-presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) no Piauí, falou sobre a permanência de Marcelo Castro no cargo de ministro da Saúde após o rompimento do partido com o Governo Dilma.
João Henrique informou que todos os cargos de ministros já têm uma data determinada para serem entregues. “A expectativa é de que os ministros possam entregar os cargos até o dia 12 de abril”, disse.
A decisão oficial de romper com o governo Dilma Rousseff aconteceu, na tarde de hoje, em um dos plenários de comissões da Câmara dos Deputados em Brasília.
Presidente interino do PMDB, João Henrique Sousa (Imagem: Lucas Dias/GP1)
Ao ser questionado sobre o caso de Marcelo Castro querer permanecer no Ministério da Saúde, João Henrique disse que será uma decisão pessoal. “Deixa eu lhe contar o que eu ouvi lá na reunião, a partir de hoje o PMDB não está mais no Governo e os ministros que quiserem permanecer nos cargos vai ser à chancele do partido, eles estão em caráter pessoal, e o partido não está mais no Governo”, afirmou.
João Henrique ainda acrescentou que se algum ministro pretender continuar no cargo será desobediência às determinações partidárias. “Quem eventualmente não sair nessas circunstâncias, o que ocorre é que o partido vai tomar as providências cabíveis. Vai ver o que o estatuto diz quando alguém desobedece a uma determinação partidária”, finalizou.
Fonte: GP1 / Edição: Tribuna de Parnaíba
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