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Policiais militares e civis realizam assembleia para decidir sobre greve

By Redação - segunda-feira, 18 de maio de 2015 No Comments
Categorias reclamam e afirmam que o governo está descumprindo a lei que trata sobre reajuste salarial da polícia. Nova reunião definirá indicativo de greve no Piauí.

Vereador  R. Silva diz que a categoria não aceita proposta do governo. Foto: Izabella Pimentel

Os policiais civis acertaram em reunião ocorrida no Sinpolpi que na próxima terça-feira (26) farão uma manifestação em frente ao prédio da Delegacia Geral. O objetivo do ato é votar sobre o indicativo de greve da categoria.  “Vamos no encontrar na Praça Saraiva e de lá seguiremos rumo ao Palácio de Karnak”, conta o presidente do Sinpolpi, Constatino Júnior. De antemão, a entidade avisa que a possibilidade é que haja a deflagração da paralisação. "Até agora essa proposta do governo não nos contemplou e não podemos aceitá-la”, completa.

Ainda de acordo com Constantino, na reunião também foi acertada a greve dos agentes penitenciários do Estado. A classe está aguardando apenas a liberação dos contracheques referente ao mês de maio para cruzar os baços.

Já os policiais militares seguem sem acordo com o governo Wellington Dias e logo mais, às 15 horas, irão se reunir na Associação dos Oficiais Militares do Estado do Piauí (Amepi) para tratar sobre os rumos do movimento.  

POLICIAIS CIVIS E MILITARES REALIZAM ASSEMBLEIA PARA DECIDIR SOBRE GREVE

As polícias militar e civil do Piauí devem mesmo deflagrar greve. Isso porque nenhuma das categorias está satisfeita com a proposta salarial feita pelo governo do Estado, através do secretário de Administração, Franzé Silva.  Líderes do movimento grevista estão reunidos nesta segunda-feira (18) na sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi) para decidirem o que será deliberado diante do posicionamento do executivo estadual.

Para a PM, a secretaria de Administração ofereceu um reajuste parcelado de 50% a ser pago imediatamente para o mês de maio e outros 50% para janeiro de 2016.  Segundo o sargento da PM e vereador de Teresina, R. Silva (PT), a classe já decidiu que não vai aceitar a proposta. “O governador não pode descumprir a lei. Esse reajuste não nos contempla. O valor desta quarta e última parcela tem que ser pago 100%, conforme foi acordado no ano de 2011”, disse o parlamentar.

Para pressionar o governo, que anunciou hoje que não tem como apresentar uma proposta diferente da que foi oferecida, a categoria pré-agendou audiências públicas com o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Desembargador Raimundo Eufrásio, e com os deputados estaduais. As reuniões estão marcadas para acontecer nos dias 20 e 22 de maio

Para os policiais civis, o governo pretende pagar a quinta e a penúltima parcela do reajuste da categoria também em duas vezes. Metade seria paga ainda neste mês de maio e a outra somente em fevereiro de 2016. “Essa proposta não contempla os anseios da categoria, que exige o cumprimento da Lei nº 6.452/2013, que reajustou os subsídios dos Policiais Civis, dividindo em 6 parcelas até novembro deste ano”, afirma o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior.  

O Sindicato acrescenta, ainda, que a referente a proposta do governo Wellington Dias “torna inviável o pagamento da última parcela ainda este ano, conforme está prevista na lei para o próximo mês de novembro”.

Edição Tribuna de Parnaíba / Fonte: O Olho
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