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Pensando em comprar um Galaxy S5? Confira aqui um review do aparelho

By Redação - quinta-feira, 22 de janeiro de 2015 No Comments

O Galaxy S5 tem a configuração mais potente disponível no mercado brasileiro entre os smartphones com sistema Android. Seu processador é um Qualcomm Snapdragon 801 com velocidade máxima de 2,5 Ghz, o mais potente da fabricante já lançado; 2GB de memória RAM; armazenamento de 16GB com suporte a microSD; tela de 5.1 polegadas Super AMOLED Full HD (1080p); Wi-Fi 802.11ac  (velocidade máxima comprovada de 242Mbps); câmera principal que tira fotos com resolução de 16MP e grava vídeos em 4K, assim como o Galaxy Note 3, lançado no ano passado.

O novo smartphone da Samsung conta com a certificação IP67, o que significa que ele é resistente à água e à poeira. O dispositivo pode ficar mergulhado por até 30 minutos a uma profundidade de 1m. — claro, desde que todas as entradas esteja devidamente fechadas, caso contrário há risco do aparelho parar de funcionar, apesar de sua vedação.


O S5 conta com todos os recursos da sua geração anterior, como o smart scroll, que detecta os movimentos da cabeça do usuário para descer automaticamente de uma página de internet e um sensor que identifica gestos à distância para que o usuário possa mudar de fotos no aplicativo de galeria apenas passando a mão sobre o dispositivo. Além disso, ele tem uma série de novos sensores, como barômetro, leitor biométrico e sensor de batimentos cardíacos.

Vale notar que o smartphone tem um processador mais potente do que o usado no Chromebook vendido pela Samsung no Brasil, que usa um Exynos 5 Dual com velocidade máxima de 1,7 GHz.


Design

O design não mudou muito em relação ao Galaxy S4. A tela ficou um pouco maior, passando de 5 para 5.1 polegadas e agora é bastante resistente. Por “bastante” pode-se entender que ela aguentou, literalmente, ser esmagada por um veículo utilitário SUV. O teste foi realizado pela equipe do TechSmartt e pode ser visto aqui.

Apesar do aumento do tamanho da tela, a ergonomia não piorou, na verdade lembra a do Galaxy S4. A parte de trás do aparelho agora conta com uma cama de couro sintético, assim como o Galaxy Note 3. Entretanto, essa textura é cheia de pequenos furos, como um band-aid. O gadget, entretanto, desliza um pouco da mão do usuário. Mas a construção geral do aparelho é sólida, como mostra o vídeo do teste de resistência acima.

O display, que já era de ótima qualidade, ficou ainda melhor. Apesar de continuar usando a matriz PenTile, em vez da convencional RGB, há uma tecnologia que melhora a resolução da tela, que realmente passa a impressão de ter de 432 pixels por polegada.


Configuração

O Galaxy S5 é o primeiro telefone com o SoC Snapdragon 801 testado pelo INFOlab, já que esse chip está presente somente neste smartphone por enquanto, apesar de ter sido anunciado também para o Sony Xperia Z2. Internamente, esse componente é chamado de MSM8974AC pela Qualcomm e, como o esquema de nomenclatura sugere, ela não é tão diferente do MSM8974 (Snapdragon 800) usado no G Flex e no Lumia 1520.

O processo de litografia continua o mesmo (28 nm), o que indica níveis similares de consumo de energia (dado um tempo de ativação igual). Os núcleos de CPU continuam sendo Krait 400, mas com um clock ligeiramente mais alto (2,5 GHz contra 2,3 GHz). Similarmente, a GPU é a mesma: a Adreno 330, também operando em uma frequência ligeiramente mais alta que o modelo anterior (450-550 MHz contra 578 MHz).

A maioria das diferenças entre o Snapdragon 800, do Galaxy Note 3, e o 801 fica um pouco mais escondida. O Snapdragon 801 suporta eMMC 5.0, por exemplo, que dobra a banda máxima de memória NAND (de 200 MB/s para 400 MB/s). Na prática, isso quer dizer que interações do processador com a memória (instalação de aplicativos, cópia de arquivos, inicialização, etc.) são potencialmente mais rápidas desde que o fabricante instale uma memória mais rápida no aparelho. No entanto, esse tipo de NAND ainda é um pouco raro (a SanDisk, por exemplo, acabou de lançar uma solução que atinge 300 MB/s). Se a Samsung instalou uma memória mais rápida no Galaxy S5, a mudança não foi muito perceptível do ponto de vista dos benchmarks ou da experiência prática, ao menos no que diz respeito à versão do aparelho com 16 GB que foi testada pelo INFOlab.

O Snapdragon 801 também ganhou suporte nativo a um controlador Dual SIM, mas o Galaxy S5 não aproveita esse recurso. A diferença no poder de processamento entre o S5 e o LG G Flex não é muito grande.


Bateria

A bateria de 2.800 mAh aguentou 9h31 de reprodução de vídeo com Wi-Fi e Bluetooth ligados e brilho de tela no nível máximo. No mesmo teste, o iPhone 5s aguentou por 6h21, o Galaxy Note 3 por 10h e o Lumia 1520 por 8h. Ou seja, a marca atingida pelo S5 é uma das melhores do mercado.

Há também uma função chamada de Ultra Power Saving Mode, que é um modo novo de controle do hardware que faz a bateria durar mais. Segundo a Samsung, o aparelho pode ficar 24 horas em stand by quando estiver com apenas 10% de bateria.


Câmera

De longe, o recurso de foto mais impressionante é o HDR em tempo real. O HDR em si é um recurso que já existe há anos, mas a possibilidade de visualizar seus efeitos quase ao vivo (há um delay imperceptível, naturalmente) e de capturar uma imagem instantaneamente é uma grande novidade. As imagens têm um efeito óbvio sobre a gama dinâmica, mas há também uma deterioração da qualidade em si, especialmente no nível de detalhe.

A câmera também introduz algumas novidades interessantes de hardware. Ela se beneficia do ISP melhorado do Snapdragon 801, mas o sensor de imagem também é especial. Embora a resolução tenha aumentado de 13 MP para 16 MP, o tamanho maior do sensor (para 1/2,6”, um pouco menor que o do Xperia Z1) fez com que os pixels permanecessem com 1,12 micron. Uma nova tecnologia de fabricação chamada de ISOCELL também fez com que o “poço” de “coleta” de fótons também aumentasse, ampliando o espaço para o chief ray angle em até 20% (isto é, ele recebe mais luz do centro da lente, que é a parte com menos imperfeições).

O ISOCELL também é responsável por aumentar a eficiência quântica dos fotodiodos isolando cada pixel e diminuindo a chance de crosstalk de sinal. Por fim, esse sensor possui pontos de detecção de fase para auxiliar o autofoco por contraste, algo que nenhum outro smartphone fez até agora. Na prática, contudo, as coisas não são tão impressionantes. Mas a melhoria em relação ao Galaxy S4 é clara. Mas a câmera ainda não consegue vencer a tecnologia da Nokia Pureview no quesito qualidade de imagem.

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Por Bruno Santana
Fonte: INFO

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