Pouco foi comentado na mídia e provavelmente teve muita intensidade no PT a importância do dia 15 próximo, data fatal para mudança de candidatos às eleições de cinco de outubro. Mas isso foi até semana passada diante do crescimento da candidata Marina Silva nas pesquisas de intenção de votos, embalada na onda da emoção da morte do pernambucano Eduardo Campos, ameaçando a reeleição de Dilma.
Chegaram, internamente no partido, a cogitar da troca de candidatos, trazendo Lula para a disputa. Realmente, um fato político bombástico poderia causar efeito parecido com o da morte de Eduardo. Mas da semana para cá o quadro tem sido favorável à candidata do PT que voltou a se distanciar de Marina. O Ibope, de anteontem, projeta Dilma com 39% e Marina com 31%. A candidata “eco-capitalista”, como a Marina se referia Plínio de Arruda Sampaio, chegou a manter empate com a presidente.
Resta, como perspectiva, a manutenção de segredo de estado, se numa eventualidade estiverem guardando para um décima hora a materialização dessa possibilidade técnica de substituição de Dilma por Lula. Como todos os institutos sinalizam derrota no segundo turno, a lógica cartesiana indica cogitar-se tal procedimento, de ala cada vez maior do PT. Acompanhada de silencio da ala Dilma no partido.
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Fonte: Portal AZ
Por Bruno Santana
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