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Ministério da Saúde investiga possível caso de Febre do Nilo Ocidental, em morador do Piauí

By Redação - terça-feira, 23 de setembro de 2014 No Comments
Diretora da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde do Piauí, Telma Evangelista

Um agricultor, de iniciais F.R.L., está com suspeita de ter contraído a doença “Febre do Nilo Ocidental”, que causa febre, dor de cabeça, prostração e paralisia no corpo. O caso já foi repassado para o Ministério da Saúde que está investigando. Exames feitos no paciente foram enviados ao Instituto Evandro Chagas, no Rio de Janeiro.

Segundo informações da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde do Piauí, a possibilidade de que F.R.L. esteja com a doença é mínima já que no Brasil não há registros da doença.

“Ele mora no interior do Piauí e não teve contato com nenhum estrangeiro que possua a doença, sendo que também não há fluxo de aves migratórias no Piauí”, afirma a diretora da unidade, Telma Evangelista.

O homem chegou a ficar dez dias internado no Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela e teve alta após passar o risco de morte. Ainda de acordo com Telma Evangelista, apesar de remota a possibilidade de Febre do Nilo, é possível que o homem esteja acometido de alguma doença rara.

Sintomas

O vírus do Oeste do Nilo afeta o sistema nervoso central. Os sintomas variam. As pessoas geralmente desenvolvem sintomas entre 3 e 14 dias após terem sido picadas pelo mosquito infectado.

Sintomas sérios em algumas pessoas. Aproximadamente 1 em 150 pessoas infectadas com o vírus do Oeste do Nilo desenvolverá doença grave. Os sintomas severos podem incluir febre alta, dor de cabeça, rigidez do pescoço, torpor, desorientação, coma, tremores, convulsões, fraqueza muscular, perda de visão, entorpecimento e paralisia. Estes sintomas podem durar várias semanas e os efeitos neurológicos podem ser permanentes.

Sintomas mais moderados em algumas pessoas. Até 20% das pessoas que são infectadas exibem sintomas que podem incluir febre, dor de cabeça, dores no corpo, náusea, vômitos, e às vezes aumento dos gânglios linfáticos ou erupção cutânea no tórax, barriga e dorso. Os sintomas podem durar poucos dias, embora até mesmo pessoas saudáveis possam ficar doentes por várias semanas.

Nenhum sintoma para a maioria das pessoas. Aproximadamente 80% das pessoas (cerca de 4 em 5 pessoas) que são infectadas com o vírus do Oeste do Nilo não apresentam qualquer sintoma.

Propagação

A propagação do vírus do Oeste do Nilo é feita através de duas formas:

Mosquitos infectados: Na maioria dos casos, o vírus do Oeste do Nilo é transmitido através da picada de um mosquito infectado. Os mosquitos são vetores do vírus do Oeste do Nilo que infectaram-se ao picar pássaros com a doença. Os mosquitos infectados podem então transmitir o vírus do Oeste do Nilo a humanos e a outros animais que venham a picar.

Transfusões, transplantes e de mãe para filho: Em pouquíssimos casos, o vírus do Oeste do Nilo pode também se propagar através de transfusões de sangue, transplante de órgãos, amamentação e até mesmo durante a gravidez de mãe para filho.

O vírus do Oeste do Nilo não se propaga através do contato casual, como tocar ou beijar uma pessoa com o vírus.

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Fonte: Portal AZ / Wikipedia
Por Bruno Santana

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