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Por que você não deve ser amigo(a) do seu ex

By Redação - segunda-feira, 28 de julho de 2014 No Comments

Separações são um saco.

Se você tiver dado um pé, ou levado, terminar um relacionamento é um saco cheio de dor, culpa, medo, rejeição, remorso, pena e ódio de si mesmo.

E o que é só uma desculpa para uma ideia terrivelmente ruim tende a sair das nossas bocas: "Vamos continuar sendo amigos."

Na nossa cabeça faz todo o sentido, como se um "downgrade" da relação fosse mais fácil que simplesmente terminá-la. Como se serrar um membro gangrenado fosse melhor que cortá-lo fora de uma vez com uma machadada.

"Isso é ridículo", ouço você dizer. "Nós realmente gostamos um do outro, só não fomos feitos para ser um casal."

OK.

Minha irmã e o ex-marido dela não só são melhores amigos, mas moram juntos há quatro anos. A filha deles está muito feliz com o acerto: ter os pais vivendo amigavelmente sob o mesmo teto, um casal cheio de amor e apoio, num arranjo familiar não-tradicional que de algum jeito funciona para eles, mesmo que ambos tenham seus casos.

Mas... antes de chegar a esse novo relacionamento feliz e saudável houve um caminho difícil a percorrer. Logo depois do divórcio, mais de dez anos atrás, eles não podiam estar nem mesmo no mesmo ambiente - por decisão própria e a pedidos da família --, porque as emoções eram fortes e sensíveis demais para qualquer tipo de contato sem uma constante explosão cáustica. Antes que eles pudessem ser amigos, tiveram de trabalhar a dor das diferenças irreconciliáveis que tinham como um casal.

Você não tem como terminar um relacionamento baseado num certo tipo de intimidade e imediatamente passar para um menos íntimo, sem um período de recuperação. É como tentar curar uma queimadura com a mão no fogo.

Amizades geralmente são relações entre iguais. Mas, na maioria das separações, não há igualdade - em geral alguém termina e alguém é "terminado" --, e os sentimentos são mais fortes por parte do "terminado", enquanto quem terminou tenta colocar a história para trás.

A nova "amizade" está carregada com todas essas emoções, além da história de ambos como um casal. Então, quando seu ex começa a sair com outra, ela é mais que a nova namorada de seu ex - ela é a mulher com quem ele escolheu ficar depois de decidir que não queria mais ficar com você.

Ou quando vocês de repente estão juntos numa noite qualquer, talvez com álcool envolvido (acontece), e ela começa a flertar - parece inofensivo "ficar" - você são só amigos com certas vantagens, não é mesmo? Mas quando você acorda e procura a mulher que ainda ama, ela te evita e pede que o "amigo" vá embora. Parece a separação de novo.

É aí que a ferida começa a infeccionar - porque você ainda está serrando aquele membro gangrenado. Em vez de encarar a dor e se permitir a recuperação, você está preso na agonia de uma separação que não acaba nunca.

Aqui vão algumas dicas para sobreviver a uma separação:
  • Sem vacilos! Sem email, sem telefonemas, sem mensagens de texto. Delete-o das mídias sociais; tire o nome dela da agenda do seu telefone.
  • Pegue suas coisas. Você precisa de um encerramento, e deixar coisas na casa do outro te dá uma falsa sensação de conexão. Fim significa fim - peça a um amigo que pegue tudo o que você deixou para trás.
  • Use respostas pavlovianas. Não volte ao restaurante favorito de vocês, ou àquele bar perto da casa dela onde vocês sempre tomavam a última da noite. Fique longe dos lugares onde você sabe que vai encontrar seu ex ou os amigos dele; isso só traz de volta as lembranças que tem mantêm presa no passado, em vez de concentrada no futuro.
  • Aceite as baixas da guerra. Por mais que você ame os amigos e a família de seu ex, e vice-versa, é melhor romper os contatos, pelo menos por agora.
  • Drene a ferida. Médicos drenam uma ferida infeccionada para que o tecido saudável possa se recuperar. Converse com amigos para lidar com a dor - mas saiba a hora de parar; existe uma linha tênue entre deixar sair o pus e cutucar a ferida cada vez mais fundo.
  • Procure distrações. Mantenha-se ocupado - uma vez que você tenha começado a se curar você pode voltar às atividades dos tempos de casal, aos lugares que costumava frequentar, aos amigos em comum e até mesmo a tentar uma amizade, se você achar que é o caso.
Mas, quando aquele membro se for e a ferida for somente uma cicatriz, você pode se surpreender e descobrir que nem sente falta dele.

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Fonte: Brasil Post
Por Phoebe Fox

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